Uma das coisas mais desafiadoras para pais e professores é saber como e quando tomar atitudes mais exigentes na hora de disciplinar uma criança. Castigar resolve?
São João Bosco, também conhecido como Dom Bosco, sabia muito bem qual era o tamanho desse desafio. Ele mesmo dedicou a vida toda à formação de meninos e jovens, muitos deles rebeldes que exigiam enorme autocontrole do educador!
E não apenas ajudou centenas de jovens desfavorecidos a se tornarem homens de bem, mas também formou formadores, conseguindo assim multiplicar o efeito educador.
Nas suas cartas, ele estabelece um “sistema preventivo”. A ideia é predispor “os alunos a obedecerem não por medo, mas por convicção. Neste sistema, a força deve ser excluída: no seu lugar, a caridade deve ser o principal propulsor da ação”.
Aqui vão 7 conselhos deste grande educador aos seus professores, para orientar as crianças no caminho da virtude:
Muitas vezes, é fácil perder a paciência e ameaçar a criança em vez de educá-la. Até São Paulo tinha essa tentação: ele se lamentava de como alguns convertidos à fé retornavam facilmente aos hábitos inveterados; no entanto, suportava esses desafios com paciência tão zelosa quanto admirável. Este é o tipo de paciência de que precisamos ao lidar com os mais jovens.
O amor se mostra nas palavras e, mais ainda, nas ações, com todos os cuidados direcionados ao bem-estar espiritual e temporal dos alunos.
Somente casos graves de prevenção ou reparação de escândalos justificam correções ou punições públicas. Em todos os demais casos, deve-se preservar a privacidade. Afinal, trata-se de educar, não de humilhar.
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Em vez de educar, eles machucam não só fisicamente – além de rebaixarem a reputação e a respeitabilidade do suposto educador.
Em outras palavras, as crianças precisam de limites claros. Ninguém se sente seguro se estiver voando às cegas.
A impaciência expande o descontentamento até entre os melhores. A caridade triunfa onde a severidade encontra o fracasso. A caridade é a cura, embora possa parecer (e ser) lenta. Daí a necessidade, de novo e sempre, de paciência, paciência e paciência.
Não se trata de ser frouxo, leniente, conivente. Já foi dito que é preciso estabelecer regras e limites claros. A paciência não consiste em tolerar a indisciplina, mas em educar na disciplina com respeito, apesar da tentação de explodir e partir para os gritos, castigos e até para punições físicas.
A serenidade deve brilhar em nossas mentes e nossa fronte, dispersando as nuvens da impaciência. O autocontrole deve governar todo o nosso ser: mente, coração, lábios, mãos… Se alguém está errado, esse alguém precisa de ajuda e acompanhamento.
Fundamental para acompanhar todos esses conselhos:
A humilde oração a Deus é imprescindível e fará uma diferença notável, que edificará e iluminará!
Fonte:Aleteia
Autor: Philip Kosloski
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