Em artigo publicado no Expert Review of Vaccines em abril, os pesquisadores Viktor Seledtsov, da Universidade Federal do Báltico de Immanuel Kant, na Rússia, e Alexei von Delwig, da empresa Innovita Res, na Lituânia, afirmaram ter criado uma poderosa vacina contras as “doenças do envelhecimento”.
Eles explicaram que a fórmula vai ajudar na prevenção de algumas doenças que impactam a saúde na velhice, tais como o Alzheimer, Aterosclerose e o Parkinson.
Mecanismo biológico
Seledtsov, explica que o mecanismo biológico mais importante que limita a vida útil das pessoas é o sistema imunológico. “Com o tempo, as células imunes conhecidas como linfócitos T tornam-se cada vez mais autorreativas”, explicou o pesquisador.
É bem simples, eles se tornam menos agressivo com relação aos agentes patogênicos estranhos do que a tecidos no próprio corpo. Então esses ataques se tornam a principal causa de doenças autoimune, que em geral são associadas ao envelhecimento
O pesquisador justifica que um sistema imunológico de uma pessoa torna-se hostil a si mesma, por uma mudança lógica: para que as espécies continuem, os mais velhos tem que ser substituídos por espécies mais jovens. Com isso as células passam a diminuior a frequência de renovações e de mutações que são benéficas.
Tendo isso em vista, a dupla desenvolveu um método de vacinação linfocítica para combater doenças autoimunes — e a tecnologia se mostrou clinicamente eficaz no tratamento da esclerose múltipla e artrite reumatoide.
Banco de células
Segundo a propostas dos especialista, um desenvolvimento de “banco de células” de imunologia, onde a ideia principal é extrair nossas célular imunocompetentes durante a juventude e deixa-las armazenadas para serem utilizadas na velhice. “Quando injetadas em um corpo envelhecido, essas células são capazes de melhorar a proteção imunológica contra infecções, assumir o controle de células autoimunes ‘antigas’ e, assim, prolongar a vida de uma pessoa”, explicou Seledtsov.
Com informações: Revista Galileu