Por: Revista Saber Viver Mais
Dra. Tyciana D’Azambuja, certamente não esquecerá tão fácil o último dia 30 de maio.
A médica havia acabado de dar um plantão de 24 horas atendendo pacientes com Covid-19 em um hospital no Rio de Janeiro. Tyciana não estava conseguindo descansar devido uma festa clandestina na vizinhaça.
A médica iria iniciar um novo plantão no dia seguinte e sem conseguir dormir, Tyciana muito irritada perdeu a cabeça, e no impluso, com um martelo na mão quebrou vidros e um retrovisor de um carro importado.
Após o acontecimento, a sequência se transformou em um episódio de violência que chocou o país. Logo que se iniciou uma confusão e ao perceber que seria agredida, a médica começou a correr, logo foi alcançada em frente a um hospital, começou a primeira sessão de agressões.
Quando a segunda sessão de agressões terminou, bem em frente à casa onde acontecia a festa, a médica pediu aos três bombeiros que estavam presentes pra que ela se abrigasse no quartel dos Bombeiros, que fica nas proximidades da casa, até que a polícia chegasse, mas ela não recebeu ajuda.
O delegado responsável pelo caso já ouviu dez pessoas. O PM Luiz Eduardo, um dos investigados, negou ter participado das agressões, e disse em depoimento que não viu ninguém agredir a médica.
Tyciana diz ter lamentado por ter que se mudar após ser duramente agredida. “Tô muito triste de me mudar. Era o meu refúgio, meu lugar de descanso. Mas quando boto o pé na rua, eu fico com medo.”
“Eu não quero que isso seja esquecido. eu quero que isso seja levado até o fim, que eles paguem pelo que eles fizeram, que tenha sua consequência. Eu quero a justiça.”, finalizou a médica.
Assista a metéria completa abaixo:
Com informações:Conti Outra