A réptil terapia é assim chamada, por utilizar répteis no auxilio do tratamento de reabilitação física e emocional em pacientes com variados casos clínicos.
É utilizado vários animais, tais como – cobras, jacarés e lagartos, é feito uma escolha conforme o perfil do paciente e o objetivo que se deseja ser alcançado com o tratamento.
Uma das pioneiras desse tratamento no Brasil é Walking Equoterapia , uma associação sem fins lucrativos. O acompanhamento aos pacientes é feito por uma equipe de fisioterapeutas, fonaudiólogos, psicólogos, pedagogas, psicopedagogas e instrutores de equitação.
Através de um estudo de dois anos a associação firmou parceria com a SOS Ambiental, que cede os animais que são utilizados nas sessões com paciente. Todos os animais são certificados pelo Ibama.
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O tratamento consiste no contato com os animais por meio de toques, carícias, cuidados, exercícios terapêuticos, a intenção do tratamento é refinar e aguçar os cinco sentidos do paciente.
Leonardo Jardim, 8, conta com a ajuda do seu “réptil favorito”, uma iguana, para aperfeiçoar sua capacidade de concentração e convívio social. A mãe dele, a dona de casa Ivani Jardim, conta que no começo ficou desconfiada com a novidade mais logo se habituou. “A coisa que mais me dá orgulho é ver que ele está prestando atenção nas coisas que estão acontecendo ao redor dele, uma coisa que não alcançava antes”, conta a mãe sobre as conquistas do filho com o tratamento.
O biólogo da SOS Ambiental Diego Sanchez diz que a terapia ajuda na sensibilidade da criança e as torna também mais sensíveis as propostas ambientais. “Além de contribuir com as melhorias na saúde e na vida das crianças, a proximidade com os répteis ajuda a reforçar a importância de preservar espécies que utilizamos na terapia”
Vale ressaltar que todos animais utilizados na atividade apresentam o registro do IBAMA e nenhum animal sofre qualquer tipo de agressão ou maus tratos.
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Com informações:Catraca Livre