Por Pâmela Terra

A depressão é uma doença mental caracterizada por um comprometimento do estado físico e psicológico do indivíduo. Os principais sintomas são: tristeza, falta de energia, irritabilidade, ansiedade, baixa autoestima, perda de interesse por atividades consideradas “prazerosas”, alteração do sono e do apetite.

A origem da depressão é multifatorial e, cresce a cada dia, a sua ligação com possíveis deficiências nutricionais.
Uma das causas da depressão é o déficit de neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) na fenda sináptica.

Considerando que 90% da produção de serotonina ocorre no intestino, o passo inicial seria TRATAR O INTESTINO! Como? Com alimentação adequada e correção da DISBIOSE!

Além disso, diversos micronutrientes estão envolvidos na fisiopatologia da doença, tais como:

Magnésio e zinco: fundamentais para o metabolismo cerebral e fornecimento de ATP. Tais deficiências aumentam a produção de glutamato (neurotransmissor excitatório) que contribui com o quadro depressivo.

Triptofano: aminoácido essencial precursor de serotonina. Oi, banana!
Ômega 3: por ser extremamente anti-inflamatório, o uso DIÁRIO de ômega 3 reduz a expressão de citocinas pró-inflamatórias, IL-β1, IL-2, IL6, interferon gama e fator de necrose tumoral, comumente aumentadas em pacientes com depressão.

LEMBRANDO QUE O CONSUMO DE AÇÚCAR E CARBOIDRATOS DE ALTO ÍNDICE GLICÊMICO POTENCIALIZA A AÇÃO DE TODAS ESSAS CITOCINAS! Tchau açúcar!

Vitaminas do complexo B: participam da síntese de neurotransmissores.

Vitamina D: células cerebrais possuem receptores de vitamina D. Portanto, níveis adequados da mesma promovem síntese de neurotransmissores e aumento da disponibilidade de noradrenalina.

O tratamento para depressão deve ser MULTIDISCIPLINAR com psicólogo, médico e NUTRICIONISTA.

Beijo da nutri antidepressiva.





Nutricionista Funcional - Clínica e Esportiva