A adesão da vacina da gripe, de acordo com o Ministério da Saúde, está baixa. Os números indicam que 9,5 milhões de pessoas ainda não tomaram a vacina. Um dos motivos que pode estar gerando esse cenário são as famosas fake news sobre a vacina da gripe.
A vacina contra gripe, desenvolvida para salvar vidas e proteger contra a doença, é constantemente alvo de boatos, amplamente divulgados em portais, redes sociais e aplicativos de conversas.
Veja abaixo as principais afirmações falsas sobre a vacina da gripe:
Ao tomar a vacina ficarei com gripe
NÃO! A vacina contra a gripe é produzida a partir do vírus inativado, ou seja, morto e fracionado e, por isso, não é capaz de causar a gripe em quem toma a injeção. “O vírus presente no imunizante é suficiente apenas para te levar a produzir anticorpos contra a doença e não para causar a doença em si”, explica Ana Paula Flora, Gerente Médica da Sanofi Pasteur.
Não é necessário tomar a vacina da gripe todo ano
Mito! O vírus da gripe muda todos os anos e para se proteger é necessário que a vacinação também seja atualizada. Além disso, os anticorpos que produzimos não se mantêm em níveis protetores além de um ano, o que reforça a importância da vacinação anual.
A vacina contra gripe pode matar!
NÃO! As vacinas contra gripe, bem como todas as vacinas aprovadas no Brasil, passam por um amplo programa de desenvolvimento clínico que incluí diversos estudos de segurança posteriormente aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina é segura, o perigo é a doença.
Crianças não podem tomar a vacina contra gripe
Elas devem! A vacina da gripe é indicada a partir dos seis meses de idade. A vacina não deve ser administrada apenas em bebês menores de seis meses e pessoas com reação alérgica grave às proteínas do ovo. Em pessoas com febre e infecção aguda, a vacinação deve ser postergada até a recuperação.
A vacina não protege contra gripe
MITO! A efetividade da vacina contra a gripe (ou sua capacidade de prevenir a doença e suas complicações) pode variar, em média, entre 50 e 72% entre as temporadas. Também pode mudar dependendo da pessoa que recebe a vacina, de acordo com sua idade e estado de saúde e conforme a semelhança ou “compatibilidade” entre os vírus incluídos na vacina e aqueles disseminados na comunidade.
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Informações: Viva Saude