As unhas são consideradas esteticamente muito importantes para mulheres (e porque não para homens), mais saiba que além da beleza o tom das unhas podem dizer muito sobre sua saúde.
As alterações na cor (manchas), formato, textura (ondulações) e resistência (nos casos de esfarelamento) das unhas podem ser um sinal grave, exceto no caso de hematomas.
Unhas quebradiças por exemplo podem significar uma deficiência de vitaminas no corpo. Porém a maior preocupação em relação as unhas se dá com o aparecimento de uma coloração roxa, que podem sinalizar alguns problemas considerados graves de saúde, tais como doenças renais e cardíacas.
É necessário entender que as unhas são na verdade anexos cutâneos que, assim como a pele, são acometidas por doenças.
Conforme sugerido pela especialista Dra. Linda Mayer, do Tibbs Institute, diferentes tipos de problemas nas unhas podem indicar a existência de alguns problemas no organismo que muitas vezes necessitam de rápido diagnóstico. Por exemplo, manchas amareladas e esverdeadas podem ser um sinal de micose, mas, no caso das unhas que recebem coloração roxa, a atenção tem que ser mais especial.
Segundo Dra. Linda, esse fator pode significar algumas condições preocupantes, como diversas doenças nos rins, problemas no coração, insuficiência adrenal crônica – um distúrbio hormonal causado pelo mal funcionamento das glândulas próximas aos rins; enfisema, bronquite e asma – nesse caso as unhas ficam roxas devido à falta de oxigenação; meningite, septicemia, problemas no fígado, endocardite bacteriana – uma infecção das válvulas do coração causadas por bactérias; e policitemia – que caracteriza uma alteração na concentração dos glóbulos vermelhos.
Mas além das cores, é importante observar sinais no formato das unhas. Unhas arredondadas podem indicar problemas cardiovasculares ou pulmonares, como asma e bronquite. Já as unhas que apresentam muitas ondulações e crescem avermelhadas podem indicar diabetes. Logo, o ideal é que ao notar qualquer uma dessas indicações você procure ajuda médica para um potencial diagnóstico e realização do tratamento indicado.
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Informações: Jornal da Ciência