Um novo exame de sangue promete determinar se o indivíduo é propenso a desenvolver a doença de Alzheimer com até 16 anos de antecedência.
O teste foi criado com base no nível de uma proteína específica no sangue, chamada de mudança de luz do neurofilamento (NLC, na sigla em inglês), que faz parte da estrutura interna das células nervosas.
Os pesquisadores explicaram que se as células nervosas forem danificadas, a proteína específica vaza para o líquido cefalorraquidiano, fluido aquoso que envolve o cérebro e a medula espinhal, e depois para o sangue.
Sendo detectados altos níveis de NLC no líquido cefalorraquidiano mostraram ser ótimos indicadores dos danos às células cerebrais, porém a obtenção desse fluido requer uma punção lombar.
Ou seja, envolve a inserção de uma agulha na parte inferior da coluna, método desagradável para muitos pacientes. Com isso, os cientistas decidiram ver se taxas elevadas de NLC eram detectáveis em amostras de sangue.
Para realizar o experimento, a equipe recrutou parentes com variantes genéticas raras que causam o desenvolvimento de Alzheimer, entre 30 e 50 anos. Isso deu a chance de procurar por mudanças físicas que possam ocorrer antes de quaisquer sintomas.
Foram analisadas 247 pessoas que carregavam uma variante genética precoce para Alzheimer, e 162 pessoas que não tinham essa variação. Os portadores da variante precoce apresentaram níveis elevados de NLC no sangue, sendo que a quantidade aumentou com a idade. Em comparação, os níveis da proteína permaneceram baixos nas pessoas que tinham a variação genética saudável. Veja a matéria na íntegra aqui
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Fonte: Revista Galileu