Em um futuro bem próximo acredita-se que será possível inserir um robô na corrente sanguínea e ser capaz de monitorar a saúde, ministrar medicamentos ou até mesmo voltar a andar. Ainda acredita-se que será possível criar até mesmo órgãos criados a partir de uma impressora 3D
Se para você esse cenário descrito acima ainda não faz parte de nossa realidade, a ciência e a tecnologia caminham a passos largos para viabilizar esse universo na medicina. Muitos pesquisadores acreditam que essas tecnologias vão ajudar a cuidar da saúde uma tarefa bem mais fácil.
Algumas dessas pesquisas estão próximas a serem implementadas, veja abaixo as inovações mais importantes na medicina.
Os avanços em estudos com nanorrobôs são animadores, eles são pequenos e capazes de transitar pelos vasos sanguíneos. As pesquisas atuais são promissoras, indicam mudanças radicais na forma em que tratamos as doenças e cuidamos de nosso corpo.
Adriano Cavalcanti, Presidente do Centro para Automação em Nanobiotecnologia e professor na Universidade Central de Washington (EUA), aponta muitas aplicações possíveis para os nanorrobôs. Desde de monitorar a saúde de um paciente ou tratar de doenças como câncer e diabetes entre outros problemas.
Acredita-se que uma máquina pode ser a chave para que a medicina consiga fazer com que pessoas portadoras de deficiência voltem a andar. Existem pesquisas que estudam a interação cérebro-máquina (BCI, na sigla em inglês) avançam neste sentido, além de possuírem diversas outras aplicações.
Pesquisadores suíços da Escola Politécnica Federal de Lausanne, recentemente conseguiram fazer um macaco com lesão medular que impedia de movimentar a perna direita voltasse a mexer o membro. Foi desenvolvido um aparelho que colocado no cérebro do macaco torna possível receber os sinais do córtex motor, que é a parte responsável por movimentar as pernas. Em seguida os sinais são enviados a um computador, em seguida, decodificados em tempo real e levados a eletrodos colocados na coluna. Os eletrodos estimulam os nervos que dão o comando para as pernas se moverem. Processos semelhantes aplicados em humanos também já mostram resultados promissores.
Com sistemas mais ou menos parecidos com o suíço, sempre criando a ponte entre homem e máquina, os cientistas estreitam a relação entre nosso cérebro e diferentes aparelhos que podem, no futuro, reverter paralisias.
Algumas décadas atrás seria impossível imaginar que conseguiríamos produzir um órgão ou um tecido, mas essa possibilidade está cada vez mais próxima, com várias perspectivas de aplicação na medicina.
Em artigo publicado na revista Nature Medicine, pesquisadores da Universidade San Diego deram ideia de como a tecnologia está próxima de se consolidar. Os cientistas criaram um trecho de medula espinhal com uma impressora 3D. O estudo foi particularmente importante por ter sido aplicado em um ser vivo. Ratos de laboratório com lesões medulares recuperaram os movimentos com a nova medula, que pode ser customizada para a lesão de cada paciente.
Com informações:G1
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