O Sistema Único de Saúde (SUS) já está disponibilizando um novo medicamento de tratamento para Alzheimer, uma das dez doenças que mais causam mortes no Brasil.
O Rivastigmina, que já é oferecido nas formas de comprimido e solução oral, agora também pode ser adquirido como adesivo transdérmico.
A Rivastigmina, um composto que aumenta a quantidade de acetilcolina. Essa é uma molécula neurotransmissora que ajuda o sistema nervoso a processar informações. O problema é que vários pacientes relatam sentir efeitos colaterais ao ingerir as versões em comprimido e solução do remédio.
A versão em adesivo não terá a absorção no estômago e sim pela pele chegando a corrente sanguínea, minimizando assim os efeitos colaterais. O adesivo de Rivastigmina será oferecida aos pacientes do sistema público em dois tamanhos: 5 e 10 centímetros.
Como funciona?
O adesivo libera a substância ao longo de 24 horas, o que evita a chamada flutuação de dose, quando a medicação tem aumentos e diminuições de presença no organismo conforme a metabolização do corpo.
É recomendado que se faça um revezamento nas partes do corpo onde o adesivo é aplicado, para que se evite possíveis reações na pele.
Não custa lembrar que é necessário consultar especialistas para obter orientações sobre o uso deste e de qualquer remédio contra o Alzheimer.
Como ter acesso
O Ministério da Saúde, já disponibiliza o medicamento nas as unidades de saúde responsáveis pela distribuição deste tipo de remédio.
Os pacientes devem atender a alguns critérios de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e apresentar os seguintes documentos em um estabelecimento de saúde designado:
- cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
- cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;
- Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;
- prescrição médica devidamente preenchida;
- documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado; e
- cópia do comprovante de residência.
Veja a reportagem sobre o adesivo pelo SUS:
Informações:G1