Estamos falando da cobiçada arara-azul ( Anodorhynchus hyacinthinus ), uma ave da família dos papagaios, que foi vítima de humanos. Habita as selvas do Brasil, Bolívia e norte do Paraguai, sua beleza surpreende quem têm o prazer de conhecê-la. É listada como vulnerável à extinção na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza. Mas boas notícias para a espécie chegaram recentemente.
Apesar dos fortes incêndios que atingiram o Pantanal brasileiro, da grande quantidade de fumaça e da falta de alimentos, famílias de araras-azuis continuam a habitar a área. O pior era temido, porém, uma equipe do Instituto Arara Azul já confirmou presença.
No início de agosto, incêndios devastaram o Pantanal, afetando a fazenda que abrigava essas aves. Somado a esse perigo iminente estava a destruição de seu ecossistema, a falta de comida, água e fumaça. O prognóstico era sombrio.
Mas recentemente uma equipe do Instituto Arara Azul , juntamente com o especialista em aves brasileiro Pedro Scherer Neto , encontrou as araras ainda vivendo no setor.
“Vimos um grande número de araras azuis na fazenda. Os números que contamos são semelhantes aos registrados no censo de agosto de 2019 ”.–Comentou o especialista em toda a organização–
Há poucos dias, o Instituto divulgou uma atualização sobre a situação das aves e da fazenda que as abriga, com notícias animadoras.
“Na fazenda, chuvas significativas só começaram a ocorrer no dia 22 de outubro de 2020. Em dois dias choveu 120 mm. E então, não só as araras, periquitos e papagaios, mas toda a fauna em festa! Era um cavalo correndo pelos campos, pássaros voando e gritando o tempo todo. Tudo se movendo, andando de um lugar para outro, depois de quatro meses sem chuva. Quem conhece e curte o campo sabe do que estamos falando. É uma alegria! ”.–A organização se destaca em suas redes sociais–
Da mesma forma, confirmaram que as araras continuam na propriedade, espalhadas em boa quantidade e em boas condições.
Os belos pássaros respiram aliviados para sobreviver ao desastre, assim como os especialistas, os amantes da natureza e todos que vêem o estado da Amazônia com preocupação.
Ressalte-se que esta espécie foi declarada quase extinta, em diversas ocasiões, sobrevivendo graças ao trabalho de reintegração na natureza, além do incrível trabalho de grupos como o Instituto Arara Azul.
Esperamos que continuem a voar felizes por muitos anos.
Texto originalmente publicado no UPSOCL, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Saber Viver Mais
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