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Caixa “misteriosa” chama a atenção na orla da praia em Recife

Por: Saber Viver Mais

Outra caixa “misteriosa” foi encontrada nesta terça feira (30) em Pernambuco, com essa já são três caixas encontradas nas praias do Estado.

O material tem despertado a atenção de quem passa fazendo caminhadas e exercícios. Existem informações que na praia de Aver-o-Mar, foram vista pelo menos cinco caixas e vários pedaços espalhados ainda pela praia. Segundo uma mulher que andava pela orla junto com o marido, “não tinha movimento, a praia estava bem deserta. No início, fiquei com um pouco de medo de chegar perto, porque a gente não sabe o que é. Ela tem um cheiro bem forte de borracha. A gente viu que tinha muitas camadas soltas que estavam espalhadas”, disse.

O que fazer se encontra uma dessas caixas?

Segundo o biólogo e oceanógrafo Clemente Coelho, a primeira medida é não tocar nas caixas misteriosas. “As caixas já têm uma perícia e são fardos de látex. O laudo entregue pela Polícia Federal em outubro deu esse diagnóstico. O látex é material de seringueira, e ele em si não é nocivo à saúde. Porém, na produção, quando faz a cura do material, são utilizados compostos químicos que podem possuir moléculas e até metais pesados. É importante que a população evite tocar”, orientou.

A segunda medida a ser tomada pela população ao encontrar o material nas praias é entrar em contato com os órgãos públicos locais para que o material seja recolhido.

De acordo com o biólogo Clemente, ao serem recolhidas, os órgãos competentes irão destinar o material para um dos aterros sanitários. “Cabe à prefeitura e o órgão público responsável por limpeza recolher esse material e levar a um aterro sanitário e não dispor em lugar inadequado, como lixões, ou em qualquer lugar que ele possa ser dispersado”.

Clemente ainda completou, que a reciclagem pode ser um destino, entretanto afira que nos Estado ainda não existe uma empresa que faça esse tipo de reciclagem.

A última e terceira medida é entrar em contato com o órgão ambiental do Estado, informando a localização que o material foi encontrado, “porque já tem estudos que apontam a origem desses fardos”.

O contato da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) pode ser feito pela ouvidoria Ambiental, através do endereço ouvidoriaambiental@cprh.pe.gov.br ou através do telefone (81) 3182-8800.

Através de nota, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que “a investigação em relação a esses fardos está sendo conduzida pela Marinha do Brasil. E a destinação dos fardos está com as prefeituras”.

Com informações:JC

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