Por Juliana Conte
Vermelhidão, lesões na pele e coceira, muita coceira. A dermatite atópica (DA) é uma doença crônica com grande influência de fatores genéticos e imunológicos. Ela pode se manifestar em qualquer faixa etária, mas 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida.
Apesar de ser a 11ª doença dermatológica mais comum na população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a DA ainda é atingida pelo velho estigma a que estão sujeitos muitos problemas dermatológicos: o medo do contágio. No entanto, a doença não é contagiosa.
Pacientes com dermatite atópica sofrem um desequilíbrio do sistema imunológico que gera uma resposta inflamatória exagerada. Uma das consequências disso são as crises de coceira, que podem durar horas, o que agrava ainda mais o processo inflamatório, pois coçar provoca lesões que diminuem a proteção contra infecções e irritações e deixam a pele mais desidratada.
“Todo dia a pele se renova. Nascem e morrem células. O paciente atópico tem um problema na última camada, que é um fator natural de hidratação. A pele seca facilita a penetração de alérgenos, o que leva a um aumento da inflamação e da coceira”, explica a dermatologista Ana Mósca, médica da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Mósca diz ainda que a DA geralmente afeta indivíduos com história pessoal ou familiar de asma e rinite alérgica. Dessa maneira, alérgenos como mofo, ácaros, pólen e produtos de limpeza, que disparam crises respiratórias em quem tem asma e rinite, também podem disparar crises de dermatite.
Nesses casos, o essencial é evitar ou reduzir a exposição aos fatores desencadeantes e tratar as crises agudas o quanto antes. Para isso, é importante manter a pele muito bem hidratada com loções prescritas por um médico. “O tratamento base da doença é o uso diário de cremes hidratantes, pelo menos duas vezes por dia, não só nos períodos de crise”, explica a dermatologista.
Outra medida eficaz é evitar banhos longos e quentes, principalmente no inverno, além de utilizar sabonetes sintéticos suaves (como os destinados a bebês), para que a pele não fique irritada.
Em casos de recidiva e crises agudas, tratamentos tópicos, que inclui pomadas e cremes à base de corticoides, são necessários. Dependendo da gravidade, outros medicamentos, como biológicos e antibióticos, podem ser indicados.
A dermatite atópica é uma doença crônica que exige tratamento contínuo. Vale a pena seguir as recomendações diárias, pois quando a enfermidade é bem controlada, o paciente consegue ficar anos sem crises.
Conheça mais sobre a doença no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Fonte: Drauzio Varella
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