Autor: Albani Borges dos Reis
A tecnologia muda, tanto o nosso modo de vida, como nosso modo de relacionar. De repente estamos diante de pessoas usando termos até então, por nós, desconhecidos, e que exige pesquisa e mais interação. Pesquisa para melhorar a interação.
Exemplo, são os relógios inteligentes, que cada dia incorporam mais funções. Eles não são apenas para nos lembrar a hora de sair para o trabalho, de almoçar, ou de mais um compromisso. Agora eles estão incorporando as funções relacionadas aos cuidados com o nosso bem-estar e nossa saúde.
Será que estão perdendo até os nomes originais? Relógios.
Agora eles são, wearable, pois fazem parte do nosso vestir. É, sem dúvida um acessório que implica no nosso modo de vestir. Vestir-se com tecnologia relacionado á nossa saúde e bem-estar. Podemos dizer que, é um vestir tecnológico.
O nosso smartwatch, ou relógio inteligente, que pode inclusive integrar relógio e smartphone, através de aplicativos específicos por meio de conexão Bluetooth. É a internet literalmente ao alcance do nosso braço.
E, que não esqueçamos também, do smartband, é um acessório de pulso que auxilia no monitoramento na hora dos exercícios físicos. Sendo assim, com ele, tanto os atletas quanto os que exercitam por necessidade ou por prazer, podem acompanhar os seus batimentos cardíacos, pressão. Incorporam ainda outros sensores como bússola e marcador de passo, tão necessários para que as questões de saúde possam ser acompanhadas e registradas, evitando ou diminuindo riscos desnecessários.
Então perguntamos.
De onde vem essas ideias criativas, que muitas vezes nos são úteis? Há quem diga que tudo vem do nosso sistema capitalista, consumista, e por outro lado vem dos que aproveitam tudo isto para investir e lucrar. Mas se muitos desses equipamentos vem da China, como podemos falar em capitalismo? De uma forma ou de outra, eles preenchem uma lacuna das necessidades das pessoas.
De qualquer forma, diz um dos postulados da ciência, que: Uma descoberta sempre traz questionamentos. Uma invenção, então, sempre mostra uma utilidade e deixa uma lacuna para outras necessidades. Um produto tecnológico sempre encontra mais uma utilidade, e abre espaço para mais outra.
Hoje, se não queremos ou não podemos levar um computador com teclado fonte de energia e outros acessórios, porque não diminuir o seu tamanho e colocá-lo no braço. Porque não, na malha que ajuda a modelar o corpo? Em breve ele estará disponível em um pequeno chip implantado. Comandado pelo pensamento ou por um gesto. Algumas dessas funções já estão disponíveis.
É o nosso futuro, é a nossa tecnologia. O consumismo pode ser bem explorado com geração de mão de obra, de bens e de renda. Pode suprir muitas de nossas necessidades do ser humano. Inclusive de produzir.
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