Por:Revista Saber Viver Mais
Alexander Semenov, biólogo marinho e fotógrafo, conseguiu registrar imagens de uma criatura fascinante chamada anjo-do-mar (Clione limacina), esse pequeno molusco que chama atenção por suas características particulares.
O biólogo especializado em invertebrados é chefe da equipe de mergulhadores da White Sea Biological Station da Universidade Estadual de Moscou.
O videoclipe que você encontrará abaixo é a prova perfeita de que Semenov ama o que faz tanto quanto o próprio mar. Durante um de seus mergulhos sob o gelo no mar Branco, na Rússia, Semenov registrou o anjo-do-mar. As imagens de alta qualidade revelam toda a beleza do pequeno molusco que mais parecem uma computação gráfica, bem como a incrível habilidade de Semenov em controlar a câmera.
Semenov fala que os anjos-do-mar são moluscos de água gelada e estão entre os mais estudados na neurobiologia, mas ainda pouco se sabe sobre o ciclo de vida deles.
Aparecem sob o gelo que cobre o mar e em poucas semanas tem tantos deles que em um metro cúbico de água pode ter até 500 anjos-do-mar. Sendo que cada um deles mede entre 3 e 5 centímetros, Semenov considera uma visão espetacular.
Logo depois de começar a reprodução, surgem os pequenos anjos-do-mar ainda com bandas ciliares larvais, medindo entre 1 e 3 milímetros. Em algumas semanas com dieta a base de borboletas-do-mar, eles chegam ao tamanho adulto. Assim que a água aquece entre 3 e 5 graus os anjos-do-mar desaparecem e reaparecem sob o gelo no inverno seguinte, explica o biólogo.
O que se sabe é que esses pequenos moluscos conseguem viver até seis meses sem se alimentar, com uma grande redução de tamanho no período sem alimento. O biológo, afirmou que ninguém ainda pensou em uma forma de rastreá-los no Oceano Ártico durante o ano para saber para onde eles migram.
Aquatilis é um projeto de ciência criado pela equipe de Semenov, com objetivo de encontrar, estudar e fotograr seres interessantes e incomuns que vivem no oceano. Além de mostrar a vida marinha, eles revelam o que é necessário para explorar o mar.
Semenov revelou também como é difícil fotografar as imagens subaquáticas da maneira como são vistas, por causa da absorção da luz pela água. É Por isso que as imagens se tornam especiais, e se destacam as cores sem exagerar nas edições.
Com informações:Hypescience
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