Em 2011, o navegador Matt Rutherford iniciou uma jornada considerada uma “missão suicida” por especialistas: dar a volta nas Américas sozinho, sem escalas, em um barco de 8 metros. A aventura durou 309 dias, cruzou rotas perigosas como a Passagem do Noroeste e o Cabo Horn, e entrou para a história da navegação moderna. Dois anos depois, ele encontrou um “navio fantasma” no Triângulo das Bermudas, mostrando que sua coragem vai além do esperado.
Em junho de 2011, Rutherford partiu da Baía de Chesapeake, nos EUA, com o objetivo de contornar as Américas. A bordo de um veleiro pequeno e sem luxos, ele enfrentou águas geladas, tempestades e regiões remotas, passando pela Passagem do Noroeste, descendo até o Chile, contornando o Cabo Horn e retornando a Maryland.
A viagem, que rendeu a Rutherford dois recordes do Guinness, não foi apenas uma prova de resistência física. O marinheiro precisou lidar com solidão extrema, falhas técnicas no barco e a constante ameaça de colisões com gelo flutuante. Em entrevistas, ele admitiu: “Antes de partir, você aceita que pode morrer. Sabe que talvez não volte”.
Dois anos após sua histórica navegação, Rutherford voltou às manchetes em 2013, quando, em uma expedição científica no Triângulo das Bermudas, ele e sua equipe encontraram um barco à deriva. A embarcação estava abandonada e sem sinais de vida.
Rutherford subiu a bordo para verificar se havia sobreviventes, descobriu que o dono havia abandonado o barco após uma emergência e tentou rebocá-lo, mas a operação falhou. Sua ação rápida evitou que o caso se tornasse mais um mistério da região.
O maior desafio da viagem de Rutherford foi atravessar a Passagem do Noroeste, no Ártico canadense. A rota, bloqueada por gelo na maior parte do ano, exige navegação precisa entre icebergs e temperaturas congelantes. No documentário *Red Dot on the Ocean*, Rutherford descreve a tensão: “Eu estava completamente cercado por icebergs. Um erro mínimo seria o fim”.
Herb McCormick, jornalista e marinheiro, resumiu a ousadia de Rutherford: “Quando ele partiu, pensei que era um louco”. Apesar dos riscos, o americano conseguiu não apenas atravessar a passagem, mas também se tornou o primeiro a fazer isso sozinho em um barco tão pequeno — um marco que permanece até hoje.
A jornada de Matt Rutherford entrou para os recordes e inspirou o documentário *Red Dot on the Ocean*. O filme mostra sua vida como navegador autodidata, cenas da expedição e os momentos em que a morte parecia iminente. Os dois recordes — a primeira circum-navegação solitária sem escalas das Américas e o menor barco a atravessar a Passagem do Noroeste — mostram que até as missões impossíveis podem ser realizadas com determinação.
Para os que duvidaram, Rutherford deu uma resposta silenciosa: completou a viagem, registrou tudo e, anos depois, ainda encontrou tempo para investigar navios fantasmas. Sua história segue inspirando aventureiros e mostrando que os limites dos oceanos são feitos para quem ousa desafiá-los.
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