Por: Revista Saber Viver Mais
Está em fase avançada de testes clínicos as pílulas de insulina que prometem substituir a injeção no tratamento de diabetes na FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos.
Inovador
O medicamento é considerado inovador, e está sendo desenvolvido pela empresa farmacêutica israelane Oramed.
Injeções diárias de insulina são utilizadas para o controle do diabetes tipo 1 e tipo 2. No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina, hormônio que metaboliza a glicose para a produção de energia. No diabetes tipo 2, o corpo não produz ou não a utiliza bem e a terapia com insulina também pode ser necessária.
A insulina é admnistrada por meio de seringa, caneta (qua já vem com a insulina acoplada) ou também pela chamada bomba de insulina, um aparelho portátil que libera insulina durante 24 horas.
Porém existem várias pesquisas no mundo em andamento para desenvolvimento de tratamentos alternativos que ajudem a facilitar a vida de quem tem diabetes, que é uma doença que ainda não tem cura.
A pílula chegará primeiro na china
Segundo a Oramed o objetivo do tratamento além de promover uma qualidade de vida melhor é tornar a terapia mais barata.
O The Jerusalem Post, informou que o produto será comercializado com a China antes dos Estados Unidos. A China é o país com o maior numero de diabéticos do mundo, são mais de 114 milhões de pessoas com a doença. Logo em seguida vem a Índia, com quase 73 milhões, e os Estados Unidos, com 30 milhões. O Brasil está em quarto lugar, com 12,5 milhões, o que corresponde a 7% da população, segundo o IDF.
O endocrinologista Balduíno Tschiedel, presidente regional da América do Sul e Central da IDF, disse que medicamentos como a pílua de insulina são o futuro. “Será um verdadeiro boom de novas tecnologias nos próximos anos. Mas o caminho mesmo será o biopancreas, no qual ilhotas pancreáticas [grupo de células que produzem a insulina] serão encapsuladas e produzirão insulina na medida exata”, diz.
Com informações:R7