A tenista Serena Williams, em 2017 teve uma gravidez aparentemente tranquila, porém durante e após o parto houve complicações sérias. A tenista teve que fazer uma cesariana de emergência, após sua frequência cardíaca cair perigosamente durante o parto.
Serena começou a sentir muita falta de ar no dia seguinte, devido a um histórico de coágulos sanguíneos, e como já havia um tempo que não tomava anticoagulantes, a atleta relatou a equipe médica que imediatamente solicitou uma tomografia computadorizada.
O exame revelou coágulos sanguíneos em seus pulmões e devido ao intenso ataque de tosse a incisão da cesariana abriu novamente e Serena teve que voltar rapidamente para a mesa de cirurgia.
Os médicos imediatamente descobriram um grande hematoma que havia se acumulado em seu abdômen, então para evitar mais coágulos, os cirurgiões decidiram por inserir um filtro na veia principal. Após uma semana Serena Williams deixou o hospital e ficou em repouso na cama por mais um mês.
A história de Serena mesmo que seja angustiante está bem longe de ser um caso raro. Só no Brasil, a taxa de mortalidade materna é considerada um dos piores indicadores de saúde, sendo cerca de dez vezes maior do que nos países desenvolvidos.
Consideramos mortalidade materna, quando o óbito ocorre durante a gravidez, parto ou até 42 dias após o parto.
Segundo dados no Brasil em 2016 ocorreram 1.670 mortes maternas no país, o que representa 58 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, enquanto isso em países desenvolvidos como Polônia, Suécia, Itália, Noruega e Japão, a taxa é seis vezes menor.
As principais causas de morte materna no Brasil são hipertensão, hemorragias, as infecções e o aborto, consideradas causas maternas diretas e evitáveis.
No caso de Serena o que chama a atenção e a questão da disparidade racial na qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos cuidados perinatal e pós-parto para as mães negras, em especial nos Estados Unidos.
Por essa razão através da sua ONG Serena Ventures e com apoio de outros investidores, a atleta anunciou um investimento de 3 milhões de dólares, algo em torno de 12 milhões de reais, na empresa Mahmee, cujos donos são negros, e visa melhorar os cuidados perinatais e pós-parto para mães e bebês.
A Mahmee, atua por meio de um sistema que visa oferecer acesso a uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, especialistas, doulas, assistentes sociais e consultores de lactção durante 24 horas por dia e durante sete dias por semana.
Em nota, a atleta disse: “Acredito que é absolutamente essencial investir em soluções que ajudem a proteger a vida de mães e bebês”. Serena tem investido sempre em empresas focadas no bem-estar materno-infantil desde que criou sua ONG em 2014. O principal foco dos investimentos são em mulheres negras.
Com informações:Revista Crescer
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