A homenagem aos profissionais de saúde que trabalham na linha de frente do combate a pandemia focou na pressão que recai sobre os médicos ao enfrentar uma doença ainda pouco conhecida. Também mostrou as relações entre médicos e pacientes, fazendo críticas pontuais à corrupção e desvio de dinheiro na área da saúde em meio à crise sanitária.
“Tivemos uma preparação muito rigorosa, seguindo todos os protocolos de segurança. Passamos por essa filmagem sem nenhuma contaminação na equipe”, disse. De acordo com o diretor, os trabalhos aconteceram com “cada um cuidando do outro”, com o apoio de profissionais de saúde que lembravam a equipe, o tempo inteiro, de higienizar as mãos, usar máscaras e roupa de proteção. “Foi exaustivo, mas muito gratificante”, acrescentou diretor.
Em um dos momentos mais tensos do especial, os médicos chegam ao ponto de discutir sobre a decisão de salvar uma paciente mais nova (vivida por Heslaine Vieira) às custas da vida de um idoso (interpretado por Marcos Caruso), já que não há respiradores para todos. Em outro ponto de tensão, um dos médicos é infectado com o vírus e tem de lidar com o fato que não poderá cuidar de seus pacientes.
A história originalmente foca em Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Julio Andrade) que, após um período em missão humanitária no interior do Brasil, são convocados a voltar ao Rio de Janeiro pelo doutor Décio (Bruno Garcia) para trabalhar em um hospital de campanha.
O segundo e último episódio especial será lançado na próxima terça-feira (13), e deve contar com a revelação da trilha sonora especial, composta por Gilberto Gil e Chico Buarque. Até agora, apenas um verso foi divulgado nas redes sociais de Gil: “Vamos cantar que a vida é só agora”.
Por trás das máscaras existem profissionais de saúde atuando #sobpressão, arriscando seus sonhos e até mesmo a própria vida em prol do outro. pic.twitter.com/VMaUqgY6VI
— Globo em ? (@RedeGlobo) October 5, 2020
Intérprete da médica Carolina, Marjorie Estiano fez questão de ressaltar o desafio de fazer esse trabalho neste momento. “Não existe um ‘novo normal’ para todos, existe um ‘novo normal’ para cada um. Cada um leva a vida com a pandemia, suas incertezas e seus medos, de uma forma muito específica. E nós somos um conjunto que trabalha com emoções. O desafio foi conseguir terreno firme para fazer com que a emoção encontrasse o caminho dela e contasse essa história”, explicou.
Fonte: Gauchazh