A cena foi flagrada um colega de profissão do professor João Hoffmann e postada na rede social, o que o professor não esperava é que iria tomar tamanha proporção…
No vídeo o professor de educação física aparece pulando corda com um aluno cadeirante e em muito pouco tempo viralizou na Web. A imagem foi registrada em uma escola da rede pública de Taubáte (SP) durante uma aula de educação física. Fora mais 700 mil visualizações e 16 mil compartilhamentos.
O professor João Hoffmann é professor de educação física na escola Sítio I, onde Heitor, 7 anos, estuda. Ele conta que os alunos estavam em uma aula livre para brincadeira quando o menino viu um grupo de colegas pulando corda e pediu para pular juntos com eles. O professor não teve dúvidas e pegou o aluno no colo e pulou corda com ele.
“Tento sempre trabalhar de maneira que ele possa ser incluído, para a turma também não colocar limitações para ele. É uma criança com deficiência, mas queria que tivesse aquele momento. Foi um gesto simples, mas que eu sei que para ele fez diferença”, conta o educador.
Natália Nascimento Magalhães, contou que a iniciativa do professor mudou o comportamento do filho. “A aula de educação física sempre foi uma aula que não era tão divertida, os professores acabavam deixando para lá porque ele é deficiente e não tinha como incluir. Agora está sendo muito diferente. Os dias preferidos dele são terça e quinta, quando acontecem as aulas de educação física. O trabalho que o João faz é incrível”, disse.
A mão também fez questão de ressaltar que hoje é difícil encontrar profissionais que estejam preparados para lidar com crianças com deficiência.
“A criança já passa por uma série de restrições e ter essa inclusão deixa tudo mais leve. Ele se diverte muito, quando tem futebol fica no gol, as próprias crianças passam a ter uma outra visão. Seria bem melhor se todo mundo pensasse assim”, explica a mãe.
O professor João explica que está com a turma do Heitor desde o início do ano e aplica atividades para que todos os alunos entendam a importância da inclusão.
Formado em educação física, João trabalhava como personal e preparador físico, mas há dois anos decidiu entrar em sala de aula. Logo de início passou a trabalhar com inclusão e quer continuar atuando na área.
“Fiquei apaixonado pelo trabalho com as crianças pelo poder transformador que a educação tem. Me esforço para dar o melhor, porque eu sei que meu trabalho pode impactar a vida deles para sempre. Não há preço que pague ver o mundo de uma criança ficar maior.”
Com informações:<G1/p>
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